Tradicionalíssimo biscoito holandês, é formado por duas camadas de uma massa bem fininha, em formato de disco, com aqueles característicos risquinhos do waffle, e recheado com uma calda espessa que lembra um caramelo. Em tradução livre, significa “waffle com calda”. Simples, mas uma delícia!
Apesar de não ser difícil encontrá-lo por aqui, nunca havia me interessado em experimentar, nem o notei nas prateleiras dos mercados e padarias.
Mas durante visita a Amsterdam foi impossível resistir, pois geralmente nas confeitarias e feiras livres o stroopwafel está ali, em destaque, exalando um cheirinho convidativo quando acaba de ficar pronto (nem precisa entrar, nas vitrines mesmo já chama a atenção).
É encontrado em tamanhos variados, geralmente pequenos do tamanho da palma da mão, mas em muitos lugares são feitos grandes em prensas aquecidas e servidos na hora.
Não precisa de nenhum ritual para comer, mas a maneira tradicional de degustá-lo é aquecendo na borda da xícara de chá ou de café (deixe uns 3 minutos). Assim, o recheio derrete e absorve um pouco do aroma da bebida, ficando ainda melhor.
Há registros de que o doce tem origem na cidade de Gouda, em 1784, quando um padeiro o preparava com sobras de biscoitos trituradas, amassadas e assadas para depois serem cortadas ao meio e recheadas com um caramelo. Apelidado de “biscoito dos pobres”, o stroopwafel se popularizou pelo país, fazendo hoje parte das tradições culinárias.
É claro que trouxe vários pacotes para casa, mas infelizmente já acabaram…
Só que não é difícil fazê-lo para então comer e lembrar dos belos dias na Holanda. Vamos à receita?
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