Quando eu estava planejando a viagem à Itália, um amigo me recomendou não deixar de conhecer Verona, pois eu iria me encantar. E ele estava certo, ainda bem que aceitei o conselho e era viável encaixar a visita a essa linda cidade no meu roteiro. Cheguei de trem, vindo de Milão (cerca de 1h15 de viagem), em julho de 2019. Foram dois dias e meio andando pela cidade toda, o suficiente para conhecer muitos lugares bem bacanas.

Além de cenário do trágico romance de Romeu e Julieta, peça de Shakespeare, em 2000 Verona foi registrada na Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO, por sua estrutura e arquitetura urbanas e por representar o conceito de cidade fortificada em várias etapas, característica da história europeia. Pesquisando sobre o assunto, achei interessante a motivação, que descreve bem o que vi por lá:

“A cidade histórica de Verona, fundada no primeiro século aC, passou por períodos de expansão nos séculos XIII e XIV sob o domínio da família Scaligeri e do século XV ao XVII sob a República de Veneza. É também um exemplo excepcional de uma fortaleza. Verona preservou um número considerável de monumentos antigos, desde a Idade Média e o Renascimento. É uma cidade de cultura e arte.”

É cortada pelo rio Adige, que me impressionou pela beleza das águas de um azul claro cristalino. Em vários pontos da cidade é possível encontrar pessoas aproveitando o sol às margens do rio, aonde há uma areia branquinha com pedras.

Andar pelas ruas de Verona é muito agradável e seguro, e essencial para conhecer toda a beleza que essa cidade oferece. Passa-se por becos estreitos, ruas, praças, pontes, e por onde se vai há algo bonito e interessante para apreciar. A diversidade de monumentos históricos impressiona.

Fiquei hospedada com a família no Hotel Mastino, localizado quase ao lado do portal de entrada da Piazza Brá. Super recomendo esse hotel, pois além da excelente localização as acomodações são muito confortáveis e o café da manhã excelente.

Recomendo a quem for visitar Verona que procure se informar sobre a agenda de eventos da Arena. Sempre há apresentações de óperas e de artistas de renome. Quando eu estava lá houve um show do Mark Knopfler, da banda Dire Straits, mas infelizmente os ingressos estavam esgotados há meses! Mesmo assim deu para curtir o som do lado de fora, sentada no gramado em frente à Arena, tomando uma cervejinha… Era uma festa na praça, muita gente aproveitando uma noite quente de verão.